Listamos algumas práticas eficazes para que você possa ajudar seu filho a ser mais independente. São atitudes que estimulam a autonomia infantil desde cedo. Confira!
Educar as crianças sempre foi um grande desafio. Em uma era de tanta informação e mudanças constantes, é importante que elas estejam preparadas para o que vier. Ao priorizar a autonomia infantil, em que as crianças são independentes e possuem responsabilidades, há uma boa chance de que elas se tornem adultos mais confiantes e bem-sucedidos.
A jornalista, mãe e educadora americana, Esther Wojcicki, ensina 5 formas de ajudar seu filho a ser mais independente. Não deixe de conferir.
Como Estimular a Autonomia Infantil
A autonomia infantil é fundamental para que as crianças se desenvolvam e aprendam a ter independência para tomar suas próprias decisões e exercer a cidadania plena na vida adulta. Confira 5 maneiras eficazes de estimular a autonomia no dia a dia.
1. Confiança
O medo é um mecanismo de defesa do nosso corpo, que nos mostra até que ponto é seguro realizar uma ação. Porém, o medo também é um fator limitante que pode levar à total falta de ação.
As crianças crescem com medo excessivo quando têm pais superprotetores, e esse tipo de cuidado é altamente prejudicial ao desenvolvimento delas.
É preciso encorajar as crianças a fazerem coisas sozinhas, construindo nelas uma forte autoestima e autoconfiança. Você pode incentivá-las das seguintes formas:
- Dê espaço para as crianças se expressarem;
- Estimule-as para que façam coisas sem sua ajuda;
- Deixe-as decidirem por si mesmas;
- Elogie sua boa vontade de fazer as coisas.
2. Respeito
As crianças costumam ter as ideias mais malucas. Porém, é preciso sentar e ouvir o que elas têm para dizer. Essa é a maneira número um de mostrar respeito.
Primeiro você ouve as ideias e então, se elas não fizerem sentido e se forem um pouco malucas, você pode ajudá-las a reconstruir essas ideias para que talvez o núcleo dessa ideia possa ser atingido.
3. Independência
Esther Wojcicki, em seu livro Como criar filhos para o mundo, traz a seguinte frase: “não faça nada por seus filhos que eles não possam fazer por si mesmos”. Essa é a principal dica quando se trata de autonomia infantil.
Muitos pais hoje têm acesso a recursos que seus pais não tiveram e pensam: “eu vou fazer tudo que eu puder pelo meu filho”. Com isso, sem querer, acabam atrapalhando o desenvolvimento emocional e pessoal de seu filho, treinando-o para apenas receber.
E quando esse mesmo filho vai para a escola, se sente perdido porque não tem lá aquela pessoa que faz tudo por ele. Da mesma forma, as consequências se estendem para a vida adulta, com falta de atitude e autoconfiança, e medo excessivo.
4. Colaboração
Colaborar, ao invés de ditar o que fazer, é essencial. Tente auxiliar seu filho quando for preciso, começando com uma refeição, como o café da manhã. Pode haver opções e você dizer: “eu tenho X, Y e Z. O que você escolhe comer?” Dessa forma, você dá oportunidade de ele exercitar seu poder de escolha e vocês fazem coisas juntos, ao invés de apenas ele seguir suas instruções.
No caso de uma viagem, se seu filho tiver 8 anos ou mais, já pode fazer a própria mala. Vença a tentação de empacotar tudo para ele e fazê-lo seguir suas regras. Ele é capaz. E se ele esquecer coisas importantes? Bom, é assim que ele vai aprender a lidar com imprevistos na vida. E nada te impede de ajudá-lo a pensar em uma solução, como: “o que você faz quando não trouxe sua cueca?”
5. Gentileza
As crianças costumam cometer erros, pois ainda não tem muita clareza das coisas. Você precisa ajudá-las e deixar claro que sempre há uma maneira de fazerem as coisas novamente, do jeito certo. Nesse sentido, gentileza envolve ouvi-las, ter empatia com elas, ter compaixão, e isso pode fazer uma grande diferença em suas vidas.
No caso de crianças pequenas, que estão sempre perguntando o porquê das coisas, tente ser paciente e explicar as coisas para elas, sempre falando a verdade. Lembre-se que perguntar o “porquê” é um sinal de inteligência, e você pode inclusive elogiá-lo por isso, dizendo: “meu filho está fazendo perguntas porque é muito inteligente”.
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