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Bem-Estar

Depressão Pós-Parto e Baby Blues: Entenda sobre

A chegada de um bebê costuma gerar muitas expectativas – e cobranças – nas mães. Nesse cenário, surgem a depressão pós-parto e o baby blues. Saiba mais sobre o assunto neste artigo.

O período de preparação para a chegada de um bebê costuma ser idealizado como um período sublime e de muita felicidade, durante o qual tornar-se mãe confere às mulheres um status sagrado.

Porém, devemos levar em conta que cada gravidez é única e é afetada por diferentes fatores dentro e fora da mulher. Elas vivenciam muitas mudanças em diferentes campos.

Este é um momento repleto de sentimentos, emoções e expectativas fortes, que afetam o estado mental da mãe ao longo da gravidez, parto e – principalmente – no pós-parto. Enfim, é uma fase de transição, em que a mulher deixa a posição de filha e, de repente, se vê assumindo a posição de mãe.

Diante desse desafio e da cobrança em ser uma “boa mãe” surgem a ansiedade e a incerteza. Entenda como ocorre a depressão pós-parto e o baby blues nesse período. Confira o artigo que preparamos para você.

Entendendo o Baby Blues

Antes de entender a Depressão Pós-Parto, é preciso saber o que é Baby Blues. Esse período geralmente dura alguns dias após o parto e acontece pelo medo de errar com o bebê recém-nascido. Passado esse tempo, espera-se que essa situação desapareça, e as mulheres ganhem autonomia e segurança para cuidar aos poucos de seus bebês.

Costuma ser uma fase de choro fácil, culpa e críticas de pessoas próximas em relação à mãe. Isso porque as pessoas costumam não compreender como “a mãe de um bebê tão fofo” pode estar triste.

Todo esse cenário torna as mulheres deprimidas, irritáveis, inseguras e com a autoestima prejudicada. A questão é que a vida muda completamente quando uma mulher se torna mãe. Quase não há tempo para fazer coisas como descansar, curtir melhor o parceiro, os amigos, trabalhar, enfim.

Tudo gira em torno do filho: responsabilidades, exigências, expectativas e planos fazem as mulheres se sentirem assustadas, principalmente no que diz respeito à sua capacidade de cuidar dos filhos. Essa dor torna-se ameaçadora e impede a mãe de se dedicar ao filho porque está convencida de que “não será capaz”.

Depressão Pós-Parto; o que é, afinal?

A Depressão Pós-Parto é semelhante ao Baby Blues, mas seus sintomas são mais intensos e duradouros e requerem tratamento especializado. Na maioria dos casos, ela aparece nas primeiras quatro semanas após o parto e geralmente atinge o pico nos primeiros seis meses.

Tanto a Depressão Pós-Parto quanto o Baby Blues podem aparecer na primeira gravidez ou em gravidezes seguintes, pois a mulher estabelece uma relação diferente com cada bebê. É nessa relação que a mulher pode se compreender e compreender seu filho por meio da comunicação a partir da experiência de vida e da troca com seu bebê.

Os sintomas da Depressão Pós-Parto variam de acordo com a forma e a intensidade de suas manifestações. Depende da personalidade da mãe, de sua história de vida, incluindo as mudanças bioquímicas que ocorrem após o parto. Os sintomas mais intensos são: falta de energia e motivação, auto-desvalorização, choro excessivo, auto-culpa, distúrbio do sono, ideia de perseguição e transtornos alimentares.

A Depressão Pós-Parto é uma doença de difícil controle devido a uma variedade de fatores biológicos e psicossociais. Esses fatores incluem: mães jovens, muitos filhos, baixo peso ao nascer, demissão após a licença maternidade, etc. Após o parto, a mãe apresenta reações conscientes e inconscientes em seu ambiente familiar e social, o que desperta nela uma profunda ansiedade.

Diagnóstico e Terapia como Auxílio

A determinação do diagnóstico é muito importante, para que a mulher possa ser tratada através de uma abordagem multidisciplinar e de tratamentos específicos, pois esta patologia é prejudicial ao corpo e à mente.

terapia pos parto

Reprodução: Pinterest

O uso de antidepressivos é o primeiro recurso a ser utilizado, inclusive a maioria dos medicamentos não interfere na amamentação e é seguro para essa fase pós-parto. Outra medida a ser tomada é a terapia cognitivo-comportamental, que é muito eficaz.

O tratamento proporciona reorganização para a mãe e melhora sua interação com o bebê, pois envolve o aspecto emocional da mulher, fazendo-a sentir que o ambiente social está amparado emocional e materialmente. Desta forma, a responsividade do bebê apresenta correlação positiva, com o apoio emocional, material e de informação que a mãe está recebendo.

 

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