Com as temperaturas abaixando, começam a aparecer as doenças de inverno nos bebês, o que deixa muitos pais preocupados. Descubra quais são as principais e saiba como prevenir e tratar cada uma.
Conforme as temperaturas caem e o clima fica mais seco, já começam a aparecer doenças de inverno nos bebês. Coriza, tosse, espirros e dificuldade para respirar vão se tornando cenas cada vez mais comuns na rotina dos pais. Isso acontece porque, conforme a umidade relativa do ar cai, as partículas ficam suspensas e os lugares mais fechados favorecem a contaminação do ambiente. Nossa equipe reuniu informações sobre as principais doenças alérgicas e respiratórias e dicas de como prevenir e tratar. Não deixe de conferir!
Principais doenças de inverno nos bebês
Com a chegada da estação mais fria do ano, os microrganismos e vírus se reproduzem e se espalham com mais facilidade. Combinado com a imunidade frágil, os bebês se tornam os principais alvos para doenças. Saiba quais são as principais.
Gripe
Quando pensamos em doenças de inverno nos bebês, a primeira que vem na cabeça é a gripe. Essa infecção pulmonar e respiratória comum é causada por um vírus e se espalha através da tosse ou espirro de uma pessoa infectada.
Os sintomas são leves no início, como dor de garganta, tosse seca e congestão nasal. Porém, o corpo pode desenvolver febre alta e dor intensa. A maioria dos sintomas desaparece em cerca de três a cinco dias.
Além de evitar esforço físico, é importante que seu filho se mantenha sempre bem hidratado e aquecido. Para baixar a febre e aliviar a dor, o pediatra pode prescrever medicamentos específicos e, caso ache necessário, descongestionantes nasais.
A vacina contra a gripe é a melhor forma de prevenção. Está disponível para bebês a partir dos 6 meses de idade e é gratuito nas redes públicas para crianças de até 5 anos. Vale lembrar que, assim como os vírus mudam a cada ano, as vacinas também. Portanto, as imunizações devem ser repetidas todos os anos.
E não se confunda: gripe e resfriado são doenças diferentes. Não importa quão semelhantes sejam, os sintomas da gripe são mais graves. O resfriado comum pode ser causado por uma variedade de vírus, sendo os mais comuns os rinovírus e os adenovírus, para os quais não existem vacinas.
Rinite
A rinite é uma inflamação das membranas mucosas do nariz. A causa pode ser alergia à poeira, mofo ou pelos de animais. Os sintomas principais são coriza e congestão nasal.
Em todos os casos, a higiene nasal com soro fisiológico é sempre bem-vinda e ajuda a aliviar o desconforto. Para prevenir, é importante manter seu bebê hidratado e evitar exposição a substâncias que provoquem reações alérgicas no organismo. É preciso adaptar a casa às necessidades do seu pequeno, retirando cortinas, tapetes e bichos de pelúcia, deixando o ambiente mais ventilado e passando um pano úmido no chão todos os dias.
Bronquite
A bronquite é outra que faz parte do rol de doenças de inverno nos bebês. É um processo inflamatório nos brônquios causado pelo acúmulo de muco. Geralmente acontece junto com a gripe. A bronquite é considerada aguda quando os sintomas desaparecem dentro de 90 dias. Caso passe desse tempo, é classificada como crônica.
Os principais sintomas são tosse seca ou com muco, acompanhada de chiado no peito, e o tratamento depende da avaliação do pediatra. Em alguns casos, a bronquite causada por vírus desaparece após 10 ou 15 dias sem tratamento. Já em outros casos, um pediatra precisa prescrever medicamentos específicos.
A melhor forma de prevenir é evitar que seu filho entre em contato com fumaça de cigarro, poeira e poluição, pois esses podem irritar seus pulmões.
Otite
A otite é uma infecção no ouvido causada por um vírus ou bactéria. Geralmente se apresenta como uma complicação de um resfriado ou alergia, pois as secreções que se acumulam na região nasal migram para o ouvido.
Os sintomas principais são dor no ouvido e vermelhidão no tímpano. Seu filho pode ter febre, irritabilidade e coriza. Se ele ainda não conseguir se comunicar verbalmente, observe se ele puxa as orelhinhas, o que é um sinal de desconforto.
Na maioria dos casos, a otite melhora sem tratamento. Porém, como os pediatras não podem prever como a doença se desenvolverá, os antibióticos geralmente são prescritos quando os sintomas são muito intensos ou não desaparecem em três dias.
A melhor forma de prevenir é evitar fazer a limpeza do ouvido com haste flexível com ponta de algodão. O ouvido de seu filho é autolimpante, acredite!
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