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Bem-Estar

Tipos de Parto: O que você precisa saber

Existem diversos tipos de parto atualmente, como parto normal, cesárea, na água, entre outros. Tantas opções podem causar dúvidas, mas não se preocupe. Neste post, vamos falar o que você precisa saber sobre o assunto, para que saiba escolher a melhor opção para você e o seu bebê. Confira!

Quando se fala sobre os tipos de parto, é importante ressaltar que não existe o melhor. Cada caso é único, portanto, cabe à mãe escolher junto ao médico qual é a opção mais adequada para ela e seu bebê.

Anos atrás, somente 2 tipos eram levados em conta: o parto normal (também conhecido como vaginal) e a cesárea (também conhecida como parto cirúrgico), na qual o bebê nasce por meio de um corte na barriga.

Porém, com o tempo e as descobertas médicas, as opções foram aumentando. Neste post, falaremos o que você precisa saber sobre os tipos de parto mais comuns para te ajudar a decidir qual é o melhor para seu caso, junto a seu médico. Não deixe de conferir.

Parto Normal

Em um parto normal, o bebê nasce através do canal da vagina. É difícil saber exatamente quando você entrará em trabalho de parto, mas a maioria das mulheres dá à luz por volta de 38 a 41 semanas de gravidez.

A Agência Nacional de Saúde (ANS) recomenda que a mulher escolha, entre os tipos de parto, o vaginal, a menos que haja um motivo médico para uma cesariana. Cesáreas por solicitação materna não são recomendadas, em especial para mulheres que planejam ter vários filhos, nem devem ser realizadas antes de 39 semanas de gravidez.

Para que o parto normal ocorra da forma mais natural possível, os quatro fatores a seguir devem ser considerados:

  • Dilatação do colo do útero: caso não haja dilatação do colo do útero, não haverá abertura suficiente para a passagem da criança.
  • A largura da pelve da mãe: o espaço disponível entre os ossos do quadril da mãe deve ser suficiente para que o bebê passe durante o parto.
  • Saúde do bebê: a saúde do bebê também é o foco e é verificada por meio de testes durante todo o processo de parto.
  • Contrações uterinas rítmicas: Deve haver contrações uterinas rítmicas durante todo o processo de parto para que o bebê possa avançar pelo canal vaginal.

As mulheres costumam se preocupar com a dor durante o parto. Porém, é importante lembrar que hoje em dia, a dor das contrações pode ser aliviada com o uso de anestesia.

Entre os diversos benefícios do parto vaginal estão: as estadias mais curtas no hospital, taxas de infecção mais baixas, recuperação mais rápida e menor risco de o bebê desenvolver problemas respiratórios.

parto normal

Reprodução: Pinterest

Cesárea

A cesárea é um dos tipos de parto recomendados caso o parto normal não possa ser realizado. É feita por meio de uma incisão cirúrgica no abdômen e no útero da mãe. Em alguns casos, a cesárea é agendada com antecedência e, em outros, é feita em resposta a uma complicação imprevista.

A Organização Mundial da Saúde estima que, devido a complicações durante o parto normal ou gravidez de alto risco, o índice de cesáreas ideal deve chegar a 15%. No entanto, os dados mostram que a proporção vem aumentando, tanto nos setores de serviços públicos quanto privados.

A cesariana só deve ser realizada quando o parto normal representar uma ameaça à saúde de mulheres grávidas e bebês. Isso ocorre porque a cesariana é uma operação e, portanto, tem muitos riscos, que podem expor mães e bebês a complicações como infecções e hemorragias. Além disso, a reabilitação requer mais tempo e é mais dolorida.

Entre as razões para uma cesárea, estão:

  • Múltiplos (gêmeos e trigêmeos, por exemplo)
  • Bebê muito grande
  • Cirurgia anterior, cesarianas ou outras condições uterinas
  • O bebê está na posição transversal
  • Fibroide ou outra obstrução grande

Entre as vantagens desse método estão a possibilidade de agendar o parto no dia e horário mais convenientes para o médico e o paciente, assim como um trabalho de parto mais curto, que varia de 30 minutos a 1 hora, o que reduz o estresse materno.

cesarea

Reprodução: Pinterest

Parto na Água

O parto na água é o parto onde a mãe passa por alguns ou todos os estágios do parto em uma banheira semelhante a de hidromassagem. O bebê pode nascer debaixo d’água ou a mãe pode sair da água e dar à luz em uma posição diferente.

Muitas mulheres escolhem partos na água porque pode ser mais relaxante e menos doloroso para elas. As banheiras de parto podem ser levadas para dentro de casa para um parto domiciliar e são frequentemente encontradas em centros de parto. Alguns hospitais também contam com banheiras de parto.

Entre os benefícios do parto na água, podemos citar menos dor e mais tranquilidade para a mulher, além da possibilidade de ela se mover para uma variedade de posições que podem ser mais naturais e menos dolorosas. Além disso, o parceiro também pode entrar na banheira com a mãe para apoiar o parto.

parto na água

Reprodução: Pinterest

Parto Humanizado

Humanizar o parto consiste em dar autonomia à mulher, respeitar as suas escolhas e oferecer uma assistência que leve em conta a sua necessidade e não mitos, crenças e conveniências.

A ciência vem nos mostrando que o excesso de intervenções médicas pode ser desnecessário em partos de baixo risco e este tipo de parto tem a vantagem de ser feito de forma mais natural, com menos estresse para a mãe e para bebê.

Constatou-se, ainda, que as equipes especializadas dos hospitais têm dificuldade em oferecer à mulher o suporte emocional que ela precisa. Dessa forma, no parto humanizado, a mulher pode participar da decisão de onde quer ter o bebê, quem deve ser o acompanhante e qual deve ser a melhor posição para o processo, por exemplo.

É ela pode opinar se aceita a realização da episiotomia, se quer um anestésico ou mesmo se quer comer alguma coisa durante o trabalho de parto. Além disso, é a mãe quem decide se ela quer amamentar logo após o nascimento ou não.

Vale lembrar que o médico deve estar presente em todo o processo, para avaliar se todas as solicitações da gestante são possíveis de se realizar de acordo com o andamento do trabalho de parto e o bem-estar do bebê.

As dores das contrações são compreendidas como sendo naturais e parte do processo, podendo ser suavizadas com medidas não farmacológicas. No entanto, isso não significa que a mulher não possa optar pela utilização de medicamento. De qualquer forma, a escolha é dela.

Contudo, isso não sinaliza que a cesárea ou o parto com intervenções não possam ser humanizados ou que não devam ser considerados em hipótese alguma. Esses procedimentos são essenciais para salvar vidas em casos de complicações. Por isso, mesmo nos partos humanizados, a presença de especialistas é fundamental.

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Reprodução: Pinterest

É importante lembrar-se que, entre os principais tipos de parto, você deve escolher junto a seu médico a opção mais segura e adequada para o seu caso específico.

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