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Bem-Estar

Alimentação na infância: Como fazer seu filho comer melhor

Muitos pais sofrem com a conhecida seletividade alimentar e sentem dificuldade em alimentar seus filhos com comida saudável. Neste post, falaremos sobre alimentação na infância e como você pode fazer seu filho comer melhor. Confira!

É comum que os pais sintam dificuldade em alimentar seus filhos de forma adequada. É quando ocorre a seletividade alimentar, que afeta negativamente o processo de compor uma alimentação na infância com os nutrientes necessários.

Incentivar as crianças a desenvolver hábitos alimentares saudáveis ​​é uma tarefa que começa na primeira infância. As orientações de alimentação seguem o mesmo padrão recomendado por adultos, como evitar alimentos industrializados, por exemplo. A seguir, trazemos algumas dicas para orientar pais e mães sobre o assunto. Não deixe de conferir!

Afinal, o que é Seletividade Alimentar?

Antes de falarmos de seletividade alimentar, é importante observar se a criança realmente é seletiva ou se não come dentro das nossas expectativas de adulto.

Não comer muitas coisas é diferente de comer somente algumas coisas. Por exemplo, a criança pode não gostar de banana, mas come abacaxi, kiwi e maçã. Nesse caso, ela não é seletiva, somente tem um gosto diferente.

A seletividade alimentar, como o nome diz, é a ingestão altamente seletiva por parte das crianças, que pode abranger alguns alimentos ou até grupos inteiros, como frutas, carnes e vegetais.

Algumas crianças apresentam o problema desde bebês, enquanto outras no período de transição (com cerca de 6 meses de vida). Existem ainda aquelas que apresentam seletividade somente após os 2 anos de idade. Essa seletividade pode ocorrer devido a uma variedade de razões, como fisiologia, ambiente ou a interação entre os dois fatores.

Quando oferecer novos alimentos

Devido ao rápido desenvolvimento do sistema nervoso das crianças, a faixa etária de seis meses a dois anos é o momento ideal para fornecer uma variedade de alimentos saudáveis.

Quanto maior a frequência de contato com o alimento, mais fácil será sua aceitação no futuro. A quantidade de comida deve ser aumentada gradativamente para que, no primeiro ano de idade, a criança já esteja fazendo o que chamamos de refeições.

Em relação a como fornecer novos alimentos, o ideal é que sejam preparados em casa, com ingredientes frescos, abrangendo todas as categorias de alimentos. Alimentos industrializados devem ser usados eventualmente, desde que com cuidado.

A partir dos seis meses, as crianças podem receber alimentos protéicos e fontes de ferro, como carne, ovos e feijão. Adiantar ou atrasar a oferta desses alimentos pode aumentar o risco de certos tipos de alergia e até de anemia.

O importante é que as crianças possam obter todos os tipos de alimentos de todos os grupos alimentares. As categorias são divididas em energéticos (arroz, batata, cereais, massas, pães), construtores (carnes, ovos, leite, iogurte natural, queijo) e reguladores (frutas, verduras e vegetais folhosos).

criança comendo fruta

Reprodução: Unsplash

Como introduzir frutas e vegetais

Mesmo que a criança não queira, é importante que os pais forneçam frutas e vegetais com frequência. Assim, aos poucos, os pequenos vão se acostumando com a textura e o sabor dos alimentos. É importante continuar a fornecer alimentos que não foram introduzidos, pois uma criança que nunca aceitou um alimento pode vir a aceitar mais tarde.

Os vegetais podem ser fornecidos cozidos ou crus, com diferentes cortes ou em receitas mais complexas. Além disso, como os filhos tendem a imitar o comportamento dos pais, é importante que os membros da família deem o bom exemplo.

Dicas para o momento da refeição

Existem algumas dicas que podem auxiliar na melhoria da qualidade da alimentação:

  • Coloque seu filho sentado à mesa nos mesmos horários, sem distrações de músicas ou TV. O ideal seria que todos da família pudessem realizar juntos as refeições;
  • Um alimento novo deverá ser oferecido pelo menos 8 a 10 vezes para a criança dizer que não gosta. Procure não levar em conta algumas caretas, pois são expressões das sensações;
  • Procure oferecer o alimento novo na textura que a criança gosta, como purê ou chips, e modificar gradativamente;
  • Quando a criança não gostar de um alimento, poderá utilizá-lo no preparo de algo que gosta. Por exemplo: se a criança gosta de panqueca, deve-se cozinhar a massa com espinafre, colocar pouco espinafre no início e ir aumentando gradativamente;
  • Os alimentos devem ficar separados no prato, sem misturar, para que a criança explore o alimento, cheire-o e toque-o;
  • Não demonstre ansiedade e expectativa durante a refeição da criança. Faça com que as refeições sejam um momento tranquilo e agradável.

 

E aí, gostaram das dicas de como fornecer uma boa alimentação na infância?  Deixe seu comentário abaixo.

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