Contar com os nutrientes certos é muito importante em todas as fases da vida. Porém, a suplementação na gravidez é especialmente essencial, já que se tratam de duas pessoas: a mãe e o bebê. Saiba mais neste artigo.
Existem muitas informações sobre suplementação na gravidez. Sendo assim, é possível ler diferentes opiniões sobre quais suplementos são seguros ou não, o que pode tornar as coisas ainda mais complicadas para as mamães.
Por isso, é importante contar com fontes seguras. Neste artigo, detalhamos quais suplementos são considerados seguros durante a gravidez e por que alguns devem ser evitados, segundo o Ministério da Saúde. Confira!
Suplementação na Gravidez: o que é seguro
Durante a gravidez, existe uma necessidade de manter doses adequadas de vitaminas e minerais devido às alterações metabólicas e nutricionais. O ideal é que os nutrientes sejam obtidos por meio de uma alimentação equilibrada, mas isso nem sempre é possível. Isso porque muitas grávidas trabalham demais e não têm tempo para comer direito, ou porque mesmo um cardápio saudável não fornece certos nutrientes – como o ácido fólico.
Assim como com os medicamentos, é importante que seu médico aprove e supervisione todos os suplementos para garantir que sejam realmente seguros e tomados nas quantidades certas. Busque sempre comprar vitaminas de marcas conceituadas, e que tenham seus produtos aprovados pela Anvisa.
1. Ácido Fólico
Mesmo durante uma gravidez saudável, a ingestão de ácido fólico é altamente recomendada porque reduz o risco de malformações no sistema nervoso central do bebê. O suplemento previne o desenvolvimento de defeitos do tubo neural fetal que se desenvolvem durante os primeiros meses de gravidez e envolvem a criação de estruturas primitivas que dão origem ao cérebro e à medula espinhal.
Além disso, o ácido fólico auxilia na formação da placenta e no desenvolvimento do DNA, além de reduzir o risco de pré-eclâmpsia durante a gravidez. Em geral, as mulheres grávidas são aconselhadas a tomar 600 mcg por dia, que podem ser descontinuados após os primeiros 3 meses de gravidez, pois o ácido fólico é eficaz por até um ano.
2. Ferro
Quando se fala de suplementação na gravidez, o ferro é um elemento essencial. Isso porque além de atender à mãe, é preciso garantir que o bebê esteja sendo bem formado. Sim, esse é um nutriente necessário para a formação infantil e dos glóbulos vermelhos, além do transporte de oxigênio por todo o corpo. É o que dá suporte ao metabolismo energético e ao sistema imunológico.
A deficiência de ferro causa anemia na mãe, que tem sido associada à parto prematuro, depressão materna e anemia no bebê. Segundo o Ministério da Saúde, o suplemento de ferro recomendado para gestantes é de pelo menos 30 mg por dia durante toda a gravidez, e até 3 meses após o parto.
3. Vitamina D
A vitamina D é muito importante para a função imunológica, saúde óssea e divisão celular. A deficiência dela durante a gravidez tem sido associada a um risco aumentado de cesariana, pré-eclâmpsia, parto prematuro e diabetes gestacional.
A ingestão atual recomendada de vitamina D durante a gravidez é de 600 UI ou 15 mcg por dia. Contudo, alguns especialistas sugerem que as necessidades de vitamina D durante a gravidez são muito maiores. Portanto, o ideal é verificar com seu médico sobre a suplementação adequada.
4. Ômega 3
Consumir ômega 3 diariamente durante a gravidez pode proporcionar uma variedade de benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe, pois esse nutriente apoia o desenvolvimento cerebral e visual do bebê e reduz o risco de depressão e outras complicações durante a gravidez.
Isso ocorre porque o ômega 3, além de seu papel no processo de coagulação do sangue, desempenha uma variedade de funções no corpo, como transportar oxigênio, armazenar energia, regular a pressão arterial e as respostas inflamatórias e alérgicas do corpo. Este suplemento deve ser tomado de acordo com a orientação do médico, no entanto, de forma geral, pode ser usada 1 ou 2 cápsulas de ômega 3 durante a gravidez e a lactação.
Agora você sabe como garantir uma boa suplementação na gravidez, porém é importante sempre contar com a avaliação do seu obstetra. Isso porque existem necessidades individuais de cada gestante com base em sua dieta e perfil nutricional.
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